Perguntas frequentes

Porque é que escrevem sempre LE DROIT HUMAIN em Francês?

Utilizamos a grafia francesa por dois motivos principais. Por um lado como uma forma de homenagearmos os nossos fundadores, a Irmã Maria Desraimes e o Muito Ilustre Irmão Georges Martin. Por outro lado para uniformizarmos a designação em todos os países em que LE DROIT HUMAIN – O DIREITO HUMANO se encontra instalado. Em países de língua inglesa também encontramos a designação “Co-Freemasonry” em vez do termo francês.

O que é uma Loja maçónica?

É um conjunto de Maçons que se reúne periodicamente para, utilizando o método próprio da Maçonaria, o Ritual Simbólico, levarem a cabo os fins a que se propuseram, isto é trabalharem para o seu aperfeiçoamento integral, e com isso contribuírem para o Progresso da Humanidade.

Uma Loja é constituída por um mínimo de sete membros com o grau de Mestre Maçom, sendo no entanto desejável  o número de dez membros com o grau de Mestre para que a Loja seja “Justa e Perfeita”.

Que tipo de trabalho se realiza numa Loja maçónica?

Como já foi sugerido anteriormente o trabalho numa Loja Maçónica, deve ser baseado no método do Ritual Simbólico, e como em qualquer Ordem Iniciática, deve atender ao lema existente no frontispício do Templo de Delfos “Gnosce te Ipsum”, (Homem Conhece-te a ti próprio), só assim poderá trabalhar com adequação para o Progresso da Humanidade.

O que é um Triângulo maçónico?

Quando se deseja constituir uma nova Loja e não existe o número mínimo necessário de membros, pode ser constituído um Triângulo maçónico. Este terá um número mínimo de três “Mestres”, trabalhando sob a égide de uma Loja maçónica. Irá crescendo até poder autonomizar-se.

O que é um ou uma Venerável Mestre?

É o nome que se dá ao(à) responsável eleito(a), que preside a uma Loja Maçónica.

O que significa o Esquadro e o Compasso?

São instrumentos de trabalho da Maçonaria Operativa, que são utilizados na Maçonaria Especulativa (moderna) de forma operativa para fazer apelo a qualidades ou a imagens simbólicas.

Quem pode entrar na Ordem Maçónica Mista Internacional Le Droit Humain”?

A Franco-Maçonaria admite seres humanos animados do desejo de aperfeiçoamento. O objectivo não é criar uma elite intelectual, mas contribuir para o aperfeiçoamento de homens e mulheres livres.

Para se entrar no Direito Humano é necessário ser-se adulto perante a Lei, “livre” ou seja tendo plena autonomia e “de bons costumes” ou seja cumpridor da lei e com bons princípios éticos. Deve ter como objectivo progredir no seu próprio desenvolvimento pessoal para melhor contribuir como cidadão na sociedade.

Como devo proceder se desejar entrar na Ordem Maçónica Mista Internacional “Le Droit Humain”?

Antes de mais nada cada candidato(a) deve perguntar a si próprio(a) se não é uma mera curiosidade que o(a) move. Aconselha-se a que procure reunir a maior quantidade de informação possível, para ter a certeza de que vai dar esse passo de uma forma consciente.

Em caso afirmativo fará chegar o pedido manuscrito, datado e assinado, dirigido de forma impessoal ao Presidente do Atelier maçónico ou a qualquer outro membro da Federação Portuguesa, através de um(a) membro que conheça. Esta carta deverá conter os seus dados pessoais, explicar as suas motivações e um pequeno currículo.

Não conhecendo um(a) membro do Direito Humano poderá ver a implantação em Portugal  e os endereços electrónicos das Lojas da Federação Portuguesa.

Poderá enviar um email dirigido ao Presidente do Atelier maçónico formulando o pedido, informando os seus dados pessoais, explicando as suas motivações e enviando um pequeno currículo.

Independentemente da via, deverá manifestar a sua concordância com a Declaração de Princípios.

A Loja escolhida responderá ao pedido.

O que acontece depois de pedir a entrada na Ordem Maçónica Mista Internacional “Le Droit Humain”?

O pedido apresentado por um(a) profano(a) – do latim “Pro Fanum”, aquele que se encontra frente ao Templo – é formulado por uma simples carta dirigida directamente ao Presidente da Loja pretendida ou à sede social em Lisboa (através de um conhecido ou eventualmente através da internet). Todos os processos são idênticos no que se refere ao plano administrativo e terminam com a autorização para iniciar, com um adiamento ou uma recusa. Se o(a) profano(a) for aceite, viverá uma cerimónia que se chama Iniciação, cuja etimologia significa initium, isto é, começo.

A cerimónia de Iniciação decorre segundo um ritual determinado. Após esta cerimónia o(a) profano(a) torna-se Aprendiz. A regra a que se submete favorece a sua reflexão e permite-lhe extrair um máximo de ensinamentos nas reuniões a que assiste. Estes ritos não constituem um culto: não existem gurus, nem mestres mentores, mas sim a procura da verdade.

A Ordem Maçónica Mista Internacional “Le Droit Humain” exige aos seus membros um respeito mútuo.

Comprometido(a) numa via simultaneamente pessoal e colectiva, o(a) Aprendiz irá progredindo num caminho iniciático e poderá vir a aceder aos diferentes graus que a Ordem confere.

Quantas Lojas existem na actualidade em Portugal, ligadas ao Direito Humano?

Existem dez Lojas: Em Lisboa, a Loja “Humanidade”, a Loja “Athanor”, a Loja “Liberdade” e a Loja “Luz e Esperança”. No Porto a Loja “Fraternidade” e a Loja “Gaia”. Em Évora a Loja “Liberalitas”. A Loja “União” na Nazaré/Alcobaça. A Loja “Adelaide Cabete” em Braga. A Loja “Estrela da Manhã” em Aveiro. Ver implantação nacional.

Quando foi o DH fundado em Portugal?

A História do DH em Portugal pode-se dividir em dois períodos.

O primeiro durante a 1ª República, com fundação em 1923 liderada pela Ilustre Irmã Adelaide Cabete, que rapidamente constituiu uma Jurisdição. Após a implantação do Estado Novo e as perseguições à Maçonaria, as Lojas do DH foram fechadas tendo-se mantido alguns Maçons ligados à Ordem a título individual.

O segundo período teve início em 1980 com a Iniciação de um grupo de profanos que constituíram a primeira Loja deste novo ciclo, a Respeitável Loja Humanidade, cujo nome foi escolhido como uma homenagem ao trabalho levado a cabo na 1ª República

A Maçonaria é uma seita?

A resposta deve ser dada de um modo indirecto. Ao pedir-se a Admissão à Ordem Maçónica é costume dizer-se ao Candidato que procure não sair antes de ter completado três anos, pois é considerado o tempo mínimo para conhecer o essencial da Ordem. No entanto, existem algumas diferenças entre a Maçonaria e uma seita.

  • Em primeiro lugar para uma seita entra-se com muita facilidade e é muito difícil de se sair – Na Maçonaria é precisamente ao contrário;
  • Na Maçonaria ao contrário do usual em seitas não há Gurus. Até costumamos dizer que a Maçonaria é o Mestre de cada um de nós;
  • O único dogma que aceitamos é que devemos sempre obedecer à nossa consciência.